Entenda a Pancreatite em Cães e Gatos: Quando o Pâncreas Grita por Socorro

🧠 O que é a pancreatite e por que ela é tão perigosa?

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas — uma glândula vital localizada próxima ao estômago, responsável por produzir enzimas digestivas e hormônios como a insulina. Quando esse órgão inflama, ele começa a se autodigerir, liberando enzimas no tecido ao redor e desencadeando um processo doloroso, perigoso e, muitas vezes, silencioso.

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

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Entenda a Pancreatite em Cães e Gatos: Quando o Pâncreas Grita por Socorro

Por Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior – Médico Veterinário | CRMV-SP 23098

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🧠 O que é a pancreatite e por que ela é tão perigosa?

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas — uma glândula vital localizada próxima ao estômago, responsável por produzir enzimas digestivas e hormônios como a insulina. Quando esse órgão inflama, ele começa a se autodigerir, liberando enzimas no tecido ao redor e desencadeando um processo doloroso, perigoso e, muitas vezes, silencioso.

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🐾 Quais são as causas da pancreatite em pets?

A doença pode surgir de forma aguda (repentina) ou crônica (prolongada). Em muitos casos, a causa exata não é identificada, mas há alguns fatores que aumentam o risco:

Cães:

• Dietas com alto teor de gordura (petiscos, restos de comida humana, carnes gordurosas)

• Obesidade

• Doenças endócrinas como diabetes ou hipotireoidismo

• Uso de medicamentos (corticóides, diuréticos, antibióticos)

• Predisposição genética (Schnauzers, Yorkshire)

Gatos:

• Doenças inflamatórias intestinais

• Colangio-hepatite (inflamação do fígado e vias biliares)

• Traumas ou quedas

• Parasitismo intestinal

• Toxoplasmose

• Estresse crônico

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🚨 Quais são os sinais de alerta?

Nem sempre a pancreatite dá sinais óbvios. Por isso, é fundamental conhecer os sintomas mais comuns:

Em cães:

• Vômito persistente

• Dor abdominal (posição de oração)

• Falta de apetite

• Diarreia

• Fraqueza

• Febre

Em gatos:

• Falta de apetite (sintoma mais comum)

• Letargia

• Perda de peso

• Pelagem opaca

• Vômito (menos comum do que em cães)

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🔍 Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico exige uma avaliação clínica completa, exames laboratoriais e de imagem:

• Hemograma e bioquímica: ajudam a avaliar o estado geral do animal

• Teste de lipase pancreática específica (cPLI e fPLI): mais sensível e específico

• Ultrassonografia abdominal: detecta alterações no pâncreas e estruturas adjacentes

• Exclusão de outras doenças: corpo estranho, gastrite, colangite, peritonite, etc.

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💉 Qual é o tratamento para a pancreatite?

O tratamento depende da gravidade do caso. Em geral, a base é suporte intensivo e controle de sintomas:

• Fluidoterapia intravenosa (para combater desidratação e manter a perfusão dos órgãos)

• Controle de dor com analgésicos opioides (tramadol, buprenorfina)

• Anti-inflamatórios e antieméticos (como maropitant)

• Dieta de fácil digestão e baixo teor de gordura

• Antibióticos apenas se houver infecção secundária

• Suporte nutricional precoce por via oral ou por sonda (evitando o jejum prolongado)

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⏳ Qual é o tempo de recuperação e o prognóstico?

• Casos leves: podem melhorar em poucos dias com o tratamento correto.

• Casos moderados a graves: exigem hospitalização e monitoramento contínuo.

• Recorrências podem acontecer se não houver controle da dieta e das causas subjacentes.

Atenção: gatos com pancreatite crônica podem precisar de manejo contínuo por toda a vida.

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🧬 É possível prevenir a pancreatite?

Sim! Algumas medidas simples podem fazer toda a diferença:

• Evitar petiscos gordurosos e restos de comida humana

• Manter o peso corporal saudável

• Fazer check-ups regulares

• Evitar automedicação

• Monitorar doenças crônicas

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📌 Conclusão

A pancreatite é uma condição que assusta, mas quando reconhecida e tratada a tempo, as chances de recuperação são altas. O segredo está em reconhecer os sinais precoces e buscar ajuda veterinária com urgência. Se seu pet está diferente, sem apetite, vomitando ou mais quieto que o normal, não espere!

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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior
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