terça-feira, 20 de maio de 2025

Parvovirose Canina: evolução clínica, tratamento e prevenção

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

🐾 Você sabe o que é Parvovirose Canina?

Se o seu cãozinho é jovem ou ainda não completou as vacinas, atenção redobrada! A parvovirose é uma doença grave, silenciosa e extremamente contagiosa — mas com a informação certa, você pode prevenir!

👉 Descubra neste artigo como a parvovirose evolui, quais são os sinais de alerta, como é feito o tratamento e, principalmente, como proteger seu pet com medidas simples e eficazes.
Um conteúdo essencial para todo tutor responsável. 💉🐶❤️



Parvovirose Canina: evolução clínica, tratamento e prevenção

A parvovirose canina é uma doença infecciosa altamente contagiosa que atinge, principalmente, filhotes de cães. Causada pelo Parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), essa enfermidade pode levar à morte se não for diagnosticada e tratada rapidamente. Neste artigo, explicamos a evolução clínica da parvovirose, as formas de tratamento e as medidas de prevenção mais eficazes.


O que é a Parvovirose Canina?

O parvovírus ataca, principalmente, o trato gastrointestinal dos cães, destruindo células intestinais, o que leva a vômitos, diarreia severa (frequentemente com sangue), desidratação e fraqueza. Em alguns casos, o vírus também pode afetar o sistema imunológico e o coração, especialmente em filhotes muito jovens.


Como o vírus é transmitido?

A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral. Um cão saudável pode se infectar ao ter contato direto com as fezes de um animal doente ou com ambientes e objetos contaminados (como chão, comedouros, brinquedos e até sapatos humanos).

O parvovírus é extremamente resistente no ambiente, podendo sobreviver por meses em locais contaminados, o que aumenta muito o risco de infecção.


Evolução Clínica da Parvovirose

A evolução clínica da parvovirose costuma seguir três fases principais:

1. Período de incubação (3 a 7 dias):

Durante essa fase, o animal está infectado, mas ainda não apresenta sintomas visíveis. O vírus começa a se multiplicar nos tecidos linfáticos e, em seguida, no intestino.

2. Fase aguda:

É quando os sinais clínicos aparecem de forma rápida e intensa:

  • Vômito frequente

  • Diarreia intensa, geralmente com sangue e odor muito forte

  • Febre

  • Apatia e fraqueza extrema

  • Perda de apetite

  • Desidratação severa

Essa fase pode durar de 2 a 10 dias. A rápida perda de líquidos e a destruição das células intestinais colocam o cão em risco de choque hipovolêmico e sepse, podendo levar à morte se não tratado.

3. Fase de recuperação ou evolução para óbito:

Com tratamento adequado, o cão pode começar a se recuperar a partir do quinto dia de sintomas. Já sem tratamento, a taxa de mortalidade pode chegar a 90% em filhotes.


Tratamento da Parvovirose

Não existe um antiviral específico para o parvovírus. O tratamento é de suporte e visa controlar os sintomas, evitar complicações e manter o cão vivo até que o próprio organismo combata o vírus.

As principais abordagens incluem:

  • Internação em clínica ou hospital veterinário

  • Fluidoterapia intensa (soro na veia) para combater a desidratação

  • Antibióticos de amplo espectro, para prevenir infecções secundárias

  • Antieméticos, para controlar os vômitos

  • Nutrição parenteral ou por sonda, se necessário

  • Controle de dor e suporte imunológico

A recuperação depende da resposta individual do animal, da rapidez no início do tratamento e do suporte intensivo oferecido.


Prevenção: a melhor arma contra a parvovirose

A parvovirose é altamente prevenível com cuidados simples, mas essenciais:

Vacinação em dia

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. O protocolo vacinal deve ser seguido corretamente:

  • Início: entre 6 e 8 semanas de idade

  • Reforços a cada 3-4 semanas até os 16-20 semanas

  • Reforço anual

Vacinas múltiplas (V8, V10 ou V11) protegem contra a parvovirose.

Evitar contato com locais de risco

Filhotes não totalmente vacinados devem evitar praças, canis, pet shops, clínicas e locais públicos até completarem o esquema vacinal.

Higiene rigorosa

Ambientes com suspeita de contaminação devem ser limpos com água sanitária (hipoclorito de sódio), pois o parvovírus resiste à maioria dos desinfetantes comuns.


Conclusão

A parvovirose canina é uma ameaça real, especialmente para filhotes e cães não vacinados. Mas com prevenção adequada, atenção aos primeiros sinais e tratamento intensivo, é possível salvar vidas. Se o seu cão apresentar sintomas compatíveis, procure um veterinário imediatamente.


Dica extra: Sempre leve seu cão ao veterinário para manter o calendário vacinal em dia e garantir a saúde e proteção de toda a família.


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